quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O conto de Thales

Esse conto realmente é legal.. então leiam!

Direitos reservados a deathaholic, com exceção da primeira frase que pertence a ryuuzaki(que misteriosamente, não dá para ser encontrado através do "pesquisar).


Eu não conseguia pensar em frase alguma, e eu TINHA que começar a maldita história.

Ponto, ponto, ponto, escrevo uma droga de reticências em um papel em branco. Isso sou eu hoje, uma porra de um escritor com um monte de reticências nesse meu cérebro inútil. Mas já comecei, então vamos lá, uma história, ou rascunho:

Começa com um cavaleiro, certo? Ele está andando para algum lugar, algum lugar distante. Ele veio de longe, de outras terras, com uma notícia. Uma péssima notícia. O exército do mago traidor do reino vem galopando trazendo dragões com ele. DRAGÕES! E agora? Será capaz o reino de resistir? Seria esse cavaleiro a última esperança do reino? Poderá ele enfrentar o temível cavaleiro negro e triunfar? Tem com eu deixar essa MERDA de história mais clichê do que já está?

Vamos fazer assim: Mesmo cenário. Só que não é o cavaleiro o principal. É o cavaleiro negro. O cavaleiro negro é um homem perturbado: Passado sombrio, cheio de ódio e angústia. Teve seus pais assassinados. Ou presos. Ou amaldiçoados. Talvez ele seja órfão. Não, não, já sei. A mãe traiu o pai dele. O pai descobriu, eles se separaram. A criança nunca superou isso, culpou a mãe, ganhou nojo de adultério. Depois disso, ele... quer saber? Esquece os dragões. Os dragões não querem nem saber dessa guerra estúpida. Os dragões tem coisas melhores para fazer e cenários mais bonitos para aproveitar. Fodam-se os dragões.

Então, após a separação dos pais, essa criança cresce frustrada. Decide se aprimorar na esgrima, ser o melhor. Então ele se apaixona por uma linda princesa de um certo reino e sonha em tê-la. Ela nunca dá-lhe atenção e, frustrado, ao ver ela indo para o lado do cavaleiro branco (porque não posso mais chamá-lo só de cavaleiro), ele resolve seqüestra-la. E depois ataca o reino? Não, não faz sentido. Então assim: Ela sempre se jogou para cima dele e por um tempo ele pensou que era feliz com ela. Até quando ele percebeu que ela era só mais uma piranha, manipulando, controlando e traindo-o enquanto ele não olhava. E ela ainda chorou quando ele discutiu e resolveu dar um tempo, esperando que ela voltasse. Mas não! Dois dias depois, olha ela com o cavaleiro branco! DESCARADAMENTE!

Então, agora o cavaleiro está revoltado e junta-se ao mago para destruir o reino até que tenha a cabeça do dois. Ele vai com fúria montado em seu grande cavalo negro em direção às muralhas.

...

...

Talvez o mago devesse ir na frente. Ele é o líder afinal. Ou não. O cavaleiro negro é impulsivo, seu ódio acumulado o atirando para a ação, o combate, independente de exércitos! Ele está lá e tem que fazer alguma coisa. Só que... não, deixa para lá. O mago vai na frente. Por enquanto o cavaleiro negro guarda seu ódio só para si. Então está lá, o mago diante da muralha e consulta o cavaleiro negro, grande estrategista. E... bem, não sei. Eu mesmo não consigo pensar em um bom plano para atravessar as muralhas, não agora. Vamos deixar essa lacuna. Ou então... O cavaleiro negro sabe que é um excelente estrategista, embora não consiga criar um plano. O exército perde a confiança nele. Ele xinga-os, manda todos tomarem no cu. Ele tem certeza que é um bom estrategista, só não está em um bom dia. Ele até mesmo já escreveu contos onde havia boas estratégias que podiam até ser empregadas na vida. Enfim, os portões se abrem. Eu não sei ainda porque se abrem, talvez porque estivessem afim ou o mundo é livre, invento isso depois.

Então, está o exército na cidade e o exército inimigo vem enfrentá-los. A batalha é tensa, demorada e muitos heróis estão defendendo a cidade, enquanto o cavaleiro negro abre o caminho até a torre onde está o cavaleiro PONTO. Digo, virgula. Ou ponto e virgula, que uso quando na dúvida. Ponto e vírgula, ele vai consumido pelo seu emocional, ele é um homem poderoso e ninguém pode para-lo com sua espada cintilando ao refletir o sol, dilacerando a carne de seus inimigos que caem no chão para apodrecer e irrigar as sementes da próxima colheita, uma colheita vinda do sangue como aquele que agora espirra para todos os lados enquanto o exército do mago se deleita com toda aquela carnificina ininterrupta, todo aquele ódio enfim libertado, todo aquele poder! A cidade está em chamas agora, caos, caos, choros e o cavaleiro negro prossegue e não está feliz enquanto não ouvir as súplicas das duas pessoas que procura!

...

Quer saber? Esquece. O exército chega na cidade, as pessoas nem ligam. Acham que são pessoas normais. O cavaleiro negro nem é tão bom assim na esgrima. O exército procura o inimigo e acabam descobrindo que os inimigos são eles mesmos: seres ridículos que só sabem seguir ordens por seguir, nem sabem porque estão ali. E eles começam a lutar entre si porque, aparentemente, é o que todo mundo faz. Então tentando pensar em como mudar essa realidade, ele e o mago vão ao super mercado comprar produtos industrializados que eles sabem que de nada serve para a saúde mas que a criança reprimida de 15 anos atrás exige que comprem.

E na fila? Quem? A maldita princesa. Com o cavaleiro branco. Ele está preparado para finalizar tudo, fazer isso com vários golpes dolorosos. Ela se vira para ele e diz:

-Oi.

E o cavaleiro negro responde:

-Oi.

E então ela conta da vida, pergunta ao cavaleiro negro se tem conseguido escrever ultimamente (ele as vezes escreve um pouco, mas tem achado difícil) e fala que ela e o cavaleiro branco estão indo bem, pensam em se casar e faz questão de mostrar como está mais feliz com ele. O cavaleiro negro pensou até em dizer que estava feliz por ela, mas diz:

-Então, o que ele tem de mais mesmo? Carro, dinheiro, ainda não sabe que está sendo usado e traído? Olha, irmão, eu não quero estragar nada aqui não, mas você vai descobrir que essa princesa aqui, é uma bruxa. E uma PUTA. Mas se tiver noivando com ela só para continuar fodendo sem maiores preocupações, boa sorte. Porque aí, vocês se merecem! - E virando-se para ela, o cavaleiro negro complementa – E que você seja feliz no inferno!

Dá as costas, vai saindo com o mago. Ouve ela falar algo sobre hipocrisia. Então ele fala com o mago que explode toda a construção em cima deles e eles realmente queimam ETERNAMENTE em um inferno mágico de pesadelos infinitos! ... Ok, esquece. O mago era outra farsa. Enquanto se vira de novo para ela, o cavaleiro negro se vê em um mundo sem magia:

-Escroto, vingativo e fracassado! Hipócrita não.

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Essa história é fruto de meu ingente tédio o.o . Vez ou outra peço para que alguém me forneça uma frase qualquer para que, a partir dela, eu possa construir um pequeno conto 8D.

As vezes(leia-se raramente) dá certo, as vezes(leia-se comumente) não u_u.
Se alguém quiser sugerir alguma frase de início de texto, fique a vontade ^^.


Antes que pensem que eu peguei sem pedir.. eis aquê a prova:
"Thales Ramon - "Eu que faço quadros, envolto pelas trevas da noite,sou manipulado pelo governador chamado tempo" By Yu~ki{dormi} diz:
se quiser publica ué o_O claro q está as moscas, eu msm nem sabia ki vc tem um blog"

Tirei o blog das moscas, obrigado Thales por ter dias de tédios e criar um conto tão legal que me fez ri :D

Um comentário:

HBMS disse...

Que oooonda isso XD

auehuaehaehu
bem legal ^^v